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Outra Vez

quinta-feira, 13 de outubro de 2011.

“Por que voltou?”

Por que está em meus sonhos outra vez ? Já não foi suficiente a dose do teu veneno, a qual me foi imposta?

Já não foi suficiente ter que sangrar por dias, por ti?

 outra vez

Não adianta. Nada do que eu diga para mim mesma vai mandar embora de minha mente.

Nada que eu diga, vai mudar …

Então pergunto: “Por que voltou?”

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Desejo

Sou forçada a admitir, ele é atraente, charmoso e completamente perigoso.

4990olho

E meu gato havia me arranhado a perna, perdendo ele de vista. Um carro passa. Lá estava ela, mas e ele?

Enquanto isso atrás de mim

“Olá!”

(…)

Enquanto ele me encarava, eu podia sentir o calor em meu rosto. E apesar do meu esforço, não conseguia pronunciar uma palavra sequer.

De repente, ele ficou preocupado e se aproximou.

Corri, bati a porta, fechei as cortinas e me escondi.

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Vulnerável

quarta-feira, 6 de julho de 2011.

… A sacada em frente está a poucos metros.

Apesar da culpa, observo-O. ELE permanece lá, resplandecente à luz do sol, antes de entrar.

ELE é radiante, cheio de vida e livre para ter felicidade que alguns homens podem um dia almejar. ELE é bonito, inteligente, sagaz, fico intrigada com sua natureza calma,  sorriso aberto e,claro, com a forma como trata sua companheira, Alialy.

Por um instante a sensação de culpa, desapareçe, então eu continuava a observa-lo.

E, de repente, ele se virou, olhou para mim e sorriu.

 4990olho

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Jornada

… Afastaei-me de tudo o que já fui um dia.

A Terra à minha frente é dourada, segura e tranquila. O céu azul é infinito. Eu já sem medo passo a perseguir o sol dourado na escuridão da noite.

Eu não saía, tinha medo de estar sozinha no frio da solidão, o que por consequência me dava tempo demais. Até sentir a frieza cruel de sua arrogância e terrorismo sobre mim.

Eu ainda sonho. Sonho com o que nunca fui, o que  nenhum homem jamais foi . E viajo só, possuída pela fantasia de um homem que nunca existiu, e nunca existirá – pura ilusão que não sai de minha cabeça.

Não consigo tirar da cabeça, nem do meu coração, a esperança de um dia encontrar o homem ideal. Então perco-me nessa caminhada pela terra dourada, pelo verdejante gramado, fitando o céu azul.

Caminhar pela terra é a única jornada que desejo, porque, de fato, não existe nenhum homem ideal.

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Doce

quinta-feira, 2 de junho de 2011.

Em nada eu pensava
Quando meus olhos cruzaram com os teus.
E pensei: “será de mel seus olhos”?

Quando o ouvi,
Doce eram os tons e notas saídos de sua boca.
Então pensei: “Será de mel sua voz”?



De mel pensei que fosse
Então soprei ao vento desejos
Desse teu doce provar.



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Pensar? Para que ??


Pensando no que fiz e no que não fiz
Chego à conclusão que nada fiz
Mas se pudesse voltar faria tudo exatamente igual

Pensando nas pessoas que conheci
Concluo que seria mais feliz
com as que não conheci

Pensando nos amores que tive
Suponho que não foram tão interessantes
quanto os que quis

Pensando no mundo que nasci
Realmente não era aqui
Que deveria ter nascido

Pensado nisso e mais um pouco
Tenho certeza que
Menos eu deveria pensar
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Heversos

sábado, 7 de maio de 2011.
Ele vem
Vestido de vermelho;
Cavalheiro da noite,
Senhor de seu próprio destino.
Em todo o ser,
É a mais pura paixão.



Ele vem
Montado em sua carruagem,
Esplendoroso como só ele sabe ser.
Tocam-se as trombetas,
Anuciando que ele já vem vindo.


Ele veio
E bateu na minha porta.
Provocante e sensual,
Seus olhos fixaram o meu
E vi a mim mesmo
Na figura de um homem.
 
Desde a primeira vez que eu coloquei meus olhos nos seus,
Eu senti a alegria de viver,
Eu vi o paraíso em seus olhos...
Em seus olhos...
Assim como ele veio,
Da mesma forma ele irá.
Mas antes da próxima lua nova,
Antes mesmos que esse versos se findem,
Em meus braços ele se achongegará,
Em meus lábios se deliciará
E só meu será
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Eterna ... Solidão...

segunda-feira, 14 de março de 2011.
Ao ler tais linhas,
não lembre daquele que as escreveu.
Isso não é só um lamento
É muito mais que isso...

Algo surgiu silenciosamente
enquanto risos altos ecoavam na sala
Crescendo em proporções devastadoras
Algo tão bom e assustador
Como só a própria morte pode ser
Na noite mais densa e nebulosa
Sob o luar inexistente
Danço a minha marcha fúnebre

Na companhia de meus amigos fiéis, os corvos
Faço ecoar um grito tão alto
que sufoco em minhas palavras.
Falta-me o ar!
Falta-me a vida!
Falta-me algo!



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